Foto: Editora Ciela
Um capítulo desconhecido na história da Primeira Guerra Mundial abre o novo romance histórico “Porcelain Moon” de Jenny Chang, agora brilhando nas livrarias para envolver os leitores no relato das vidas dos 140 mil chineses trazidos para a Europa para realizarem o trabalho árduo na retaguarda.
Baseado em acontecimentos e fatos reais, o romance conta uma história comovente e corajosa da França, da Grande Guerra e de um amor ainda maior – e proibido. E entre suas páginas sob a prateada “Lua de Porcelana” do destino cruel, as vidas de duas jovens – uma chinesa e uma francesa – se entrelaçarão em uma canção perigosa em meio ao caos da guerra.
Mais sobre o livro
França, 1918. No final da Primeira Guerra Mundial, a jovem chinesa Pauline encontra-se num impasse. Ela está intoxicada pela liberdade da capital francesa, mas o dever familiar determina que ela retorne a Xangai e se case com um homem que nunca conheceu. Para se salvar, ela precisa da ajuda do primo Theo, que também escapou das amarras da família e trabalha como tradutor para o exército. Há uma enorme necessidade do seu conhecimento – cerca de 140.000 chineses foram trazidos para a Europa para fazer o trabalho duro por trás da frente, e os franceses não entendem a sua língua ou os seus costumes.
Na cidade de Noailles-sur-Mer, outra mulher, Camille, precisa desesperadamente de ajuda para escapar do casamento abusivo ao qual foi forçada contra a sua vontade. É ela quem abrigará Pauline e os dois ficarão mais próximos, e logo a chinesa também aprenderá o terrível segredo de Camius – porque às vezes o amor aparece exatamente onde ninguém esperava.
A guerra está prestes a terminar, mas as duas mulheres estão prestes a enfrentar todas as restrições que a sociedade lhes impôs durante toda a vida.
Mas serão eles capazes de fazer a escolha entre obediência e… felicidade?
Num estilo magnífico e poético, o romance de Jenny Chang desenterra habilmente uma parte esquecida da história da França durante a Grande Guerra e presta homenagem tanto aos trabalhadores chineses que vieram ajudar no esforço de guerra como aos membros da comunidade chinesa em Paris que se ofereceram para trabalhar como voluntários. tradutores e servir de ponte entre as duas culturas.